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  Acontece na Paróquia  

  • Por Katia Pazini – PASCOM Santa Teresinha

Série | Pastoral de Conjunto: entrevista com Padre Tiago


Neste terceiro texto da série sobre a Pastoral de Conjunto, prioridade paroquial escolhida para o ano de 2017, trazemos uma breve entrevista com o Padre Tiago, na qual ele ressalta alguns pontos importantes deste conceito em nossa Igreja.

O que é a Pastoral de Conjunto e como ela tem sido implementada em nossa paróquia?

A Pastoral de Conjunto tem sido implementada em nossa Paróquia aos poucos. A Pastoral de Conjunto não é outra Pastoral, mas sim um conceito de unidade pastoral na qual todas as pastorais, movimentos e grupos trabalham juntos, sem perder a sua missão, carisma e individualidade. Ou seja: eu me uno às outras pastorais para que a mensagem do Evangelho seja colocada em prática de modo comum por todos e, assim, a Igreja torna-se uma família, na qual cada um traz seus carismas e dons pessoais e os coloca à disposição. Este é o segundo ano consecutivo no qual a Pastoral de Conjunto é a prioridade paroquial e o que eu percebo neste primeiro ano é que nós demos passos importantes, embora haja críticas de alguns. Muitos estão vivendo a Pastoral de Conjunto. Só que eu percebo, através dos Coordenadores de algumas pastorais, que não é uma realidade para todos. A Pastoral de Conjunto não se restringe a união em situações esporádicas apenas. Pois toda ação pastoral deve ter como fim a Pastoral de Conjunto. Afinal, a nossa missão primeira é evangelizar.

A organização da Festa da Padroeira, celebrar os 77 anos da Paróquia, inscrever pessoas para a catequese, reformar ou restaurar a Paróquia são algumas das ações onde todos deveriam estar envolvidos e não apenas algumas pessoas. Então, sim, eu sinto que existem muitas pessoas que compreenderam e já vivem este conceito embora, por outro lado, eu veja alguns que ainda não entenderam sua importância.

Por que há pessoas resistentes à ideia da Pastoral de Conjunto?

Há uma resistência para sair do individualismo de cada um, pois este é contrário ao Evangelho. O que tem existido é o individualismo e não a individualidade de algumas pastorais, ou seja, existe esta resistência de alguns grupos que, ao invés de se unir, criticam e não se envolvem. Devemos sair desta zona de conforto ou desse individualismo pastoral, como chama Papa Francisco. Infelizmente, alguns grupos da nossa paróquia estão vivendo o individualismo pastoral, acreditando que fazendo o que já fazem como missa e carisma já é suficiente, e não é isso: está bom, mas, falta! Porque a Igreja é um todo então, se não houver uma interação entre as pastorais, eu não estou vivendo a Pastoral de Conjunto.

Ademais, é importante lembrar que não é saudável estar presente em todas as atividades da Paróquia. Ou seja, não é a quantidade de grupos nos quais eu participo que me faz viver melhor a Pastoral de Conjunto.

O que mais o senhor desejaria ressaltar?

A Pastoral de Conjunto ultrapassa as mensagens de WhatsApp ou de e-mail. Ela vai além da minha pastoral no sentido de acreditar que aquilo que eu estou fazendo já é suficiente. Claro que não é para ninguém deixar a sua pastoral. Mas, em algum momento, eu tenho que abrir a minha pastoral para a Paróquia, afinal de contas, ela deve estar em função desta ação evangelizadora paroquial. Já colhemos muitos frutos. Um muito visível é que as pessoas pararam de colocar seu próprio nome e é o da pastoral que está aparecendo: antes era apenas a pessoa como referência de alguma atividade e agora é a pastoral.

Quando nós convocamos as pessoas para alguma ação, muitos têm respondido. Agora, falta a iniciativa de vir sem ser convocado. Ser voluntário e colocar-se à disposição da Paróquia Santa Teresinha e não à disposição do pároco, que é apenas um elo entre todos os envolvidos. Sabemos que algumas pessoas são mais resistentes às normas e regras que existem na Paróquia e, infelizmente, acabam interferindo no bom andamento da Pastoral de Conjunto.

A Pastoral de Conjunto é para movimentar e organizar a Paróquia. Não tem como finalidade ela própria, mas sim a Evangelização. As coisas vão acontecendo naturalmente mas lembro que, quando o pároco diz uma coisa como orientação e não como opção, ela deve ser seguida.

Venha você também nos ajudar a termos uma paróquia a cada dia melhor! Participe!

Leia também os outros textos da série:

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